26 de abr. de 2015

Fanfic PJ: Capítulo 1 parte 3

Capítulo 1- Parte 3

  Já eram quase onze da noite e eles ainda estavam no carro. A impressão que dava era que o tal acampamento nunca chegaria! Mary! Max falou enquanto cutucava a garota que estava em sono profundo no banco ao lado. MARY! Gritou, cutucando-a mais forte. Ei, não precisa gritar! Já acordei. Reclamou, passando as mãos no rosto. O que foi? Se arrumou na cadeira enquanto balbuciava. Acho que devemos passar a noite naquele hotel alí. Logo após a sua fala, ele apontou para um grande e brilhante prédio à sua frente com uma placa gigante e cheia de luzes onde a palavra hotel estava escrita. Temo que os trocados que eu tenha aqui não sejam o suficiente para me hospedar naquele lugar. Mary falou enquanto olhava para trás para procurar a sua gata. Além do mais, eles não devem aceitar animais. Ao terminar a sua fala, a menina fitou o rapaz que a escutava com atenção. Eu já pensei em tudo isso. O pessoal do acampamento me deu dinheiro para essas ocasiões. E a Betty ficará conosco, não se preocupe. Ele falou, depositando a mão sobre o ombro de sua nova protegida. 
  Max já havia explicado todo o plano quando os dois jovens chegaram ao saguão do hotel. Enquanto ele resolvia tudo com relação a estadia deles, Mary o esperava sentada em uma das poltronas que preenchiam o local. Ela ainda tinha muitas perguntas que a perseguiam e um número ainda maior de incertezas e preocupações. Mary! Vamos! O nosso quarto fica no quarto andar. A fala de Max interrompeu seus pensamentos, mas ela não se importou. Queria mesmo que, pelo menos por alguns minutos, aqueles devaneios fossem afastados. Subiram por um elevador até chegarem na porta do quarto. Foi quando o rapaz abriu a porta. Espera um pouco aí. Uma cama de casal? Nem pense nisso! Ela retrucou agressiva, deixando a mochila que estava em suas costas cair no chão. Ele deu um sorriso enquanto balançava a cabeça. Estava em promoção! É sexta feira, ou como eles chamam aqui: O dia dos casais! MAAAAAAAAS, você não precisa se preocupar, dormirei no chão ou naquela cadeira alí. Respondeu enquanto ria. Huuuum, então ok! Mas e Betty? Mary sentou-se na cama e tirou as botas de seus pés. Ela poderá dormir com você se quiser, desde que não seja em cima de mim, tanto faz! Ele deu com os ombros, retirando o par de tênis ainda em pé. Não se faça de besta Max! Traga-a logo para cá! Bradou, fitando-o mais forte. Ah sim, bem lembrado. Ele deu uma piscadela e um sorriso para Mary, enquanto caminhava até a janela. Fechou as mãos e assim permaneceu por alguns segundos até as abrir lentamente. Seus olhos continuavam fechados e sua face demonstrava uma certa concentração. Eis que pela janela, uma gaiolinha de gelo trazia a gatinha consigo. Agora com os orbes a mostra, ele redirecionou a pequena estrutura até o chão do quarto, onde permitiu que ela se desfizesse, deixando o animal solto. Prontinho, serviço de delivery completo! Ele falou, caminhando até a cadeira, onde sentou. 
   Depois de tomar banho, Mary deitou-se na cama junto de Betty e tirou um caderno da mochila. Posso te dizer uma coisa? Disse Max, sentando-se do lado oposto da cama na qual Mary estava deitada. Ahn, acho que sim. O que? Ela respondeu, sentando-se ereta, com a coluna encostada na cama. Eu já tenho um palpite sobre quem é o seu parente divino. Fitou-a. Acho que se encaixa bem com a sua personalidade. Falou, enquanto passava o pente nos fios negros ainda molhados do banho. A é? E quem seria? Perguntou tentando esconder a sua curiosidade. Max respirou fundo como se fosse dizer o nome que estava em sua mente. Isso é uma surpresa. Falou dando uma piscadela. Você tem algum tique no olho? Pelo amor de Deus, já é a segunda vez que pisca um olho só em menos de meia hora! Mary falou meio irritada por não ouvir o que queria. E você tem algum tique com reclamação? Já é a décima em menos de meia hora! Ele deu risada e apertou o nariz de Mary. Vou dormir. Você é muito chata. Deu de ombros e se jogou no amontoado de almofada e lençóis que seria a sua cama. Ei! Ela ia começar a reclamar mais uma vez, até que parou. Ahn, desculpe. Não costumo ser assim. A propósito, boa noite. Eles trocaram sorrisos e logo depois Max desligou a luz. Ela precisava de muita energia para o dia seguinte. 

 O dia no qual conheceria a sua verdadeira história.

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